Quando a nossa loja do Facebook fez um mês, lançámos uma iniciativa que nos permitiu conhecer melhor a nossa pequena comunidade (620 682 Likes): oferecemos um Frasco de Memórias a quem partilhou connosco a mais doce memória de infância.
Erro meu: não divulguei a iniciativa no blog.
Houve quem, com razão, tivesse manifestado o seu desagrado.
Ora eu não gosto que ninguém fique aborrecido comigo!
Solução: lançar uma partilha idêntica no blog.
Que bom!
Só precisava mesmo desta desculpa…
O que é preciso fazer para receber um Frasco de Memórias à escolha?
1- Partilhar, nos comentários, uma memória de infância muito doce.
2- Tornar-se seguidor do blog (quem ainda não é, claro!)
Gostava muito de receber um apontamento da infância de quem me lê: um presente para mim!
A selecção da memória será feita por sorteio, com papelinhos, à moda antiga, se confiarem em mim 😉
25 de Novembro de 2013 às 10:42
Que passatempo tão doce! 🙂 Vou participar! Tenho muitas memórias doces da infância! Bolinhos de aniversário feitos pela avó M.A., com côco e bolinhas prateadas, a sua marmelada, o seu arroz doce… O salame de chocolate da minha mãe, o doce de morango e muitas, muitas outras coisas doces! 🙂 Beijinhos e obrigada pela oportunidade
25 de Novembro de 2013 às 20:14
A minha primeira participante… cheia de doçura 🙂
25 de Novembro de 2013 às 13:02
Obrigada, Joana! A minha primeira participante 🙂
25 de Novembro de 2013 às 13:58
Não podia deixar de participar, já que a minha infância foi mesmo muito feliz e carregada de momentos doces, que podia partilhar sem fim…
Mas acho que a mais adequada aqui será esta: quando era miúda, os meus pais compravam farinha “inteira” na fábrica. Eu adorava ajudar a minha mãe a peneirar, divertia-me tanto! Porque depois o “rolão” = farelo era todo aproveitado para fazer bolinhos de rolão, que eu adorava em criança. Ainda hoje me lembro do sabor dos bolos de rolão e mesmo tendo comprado um pacote de farelo para fazer, lamentavelmente não me lembro da receita para os fazer e a minha mãe não a escreveu em lado nenhum (apesar de ter imensas receitas dela escrevinhadas em agendas e pequenos cadernos…)
25 de Novembro de 2013 às 16:41
Não conhecia os bolos de rolão. Também queria a receita 🙂
25 de Novembro de 2013 às 17:47
Ana, excelente ideia!
Um beijo,
Manoel
25 de Novembro de 2013 às 22:30
Ana,
Lá terei de participar !
Toda a minha infância foi muito boa,tive muita sorte.
Com muitos momentos doces, mas talvez destaque as festas de Natal…com tudo a participar !
Fazer as filhós, foi sempre uma grande festa para nós todos,tudo a colaborar , pequeninos a amassar ( tudo sujo de massa ) , deixar levedar , fritar (cheiro a fritos …) e finalmente apreciar com mel .
Assim como ir apanhar musgo e fazer o presépio e a árvore de Natal.
Ter de esperar pelas prendas….no sapatinho – manhã de 25 (ninguém dormia nada )
Muito diferente dos nossos dias.
Recordações muito boas.
Beijo
José
25 de Novembro de 2013 às 22:41
José,
nem eu iria perdoar-te se não participasses 🙂
Até senti o cheiro das filhós, nos vários momentos de preparação até ao final.
Com mel? Nós comíamos com açúcar amarelo.
Obrigada pela partilha tão perfumada.
E o cheiro do musgo? Cheira a verde.
Beijo,
Ana
25 de Novembro de 2013 às 23:28
Ana,
Deixo a receita,
Filhós ( meus avós – Beira Baixa )
2 Kg farinha
Fermento padeiro -50 gramas
1/4 litro de azeite
1 cálice de aguardente
3 laranjas grandes (sumo )
18 ovos
1º Farinha a que se junta o azeite a ferver.
Dissolve-se o fermento com umas “areias de sal “e um pouco de água quente.
Depois, mistura-se muito bem com a farinha.
Junta-se : sumo laranjas,aguardente e ovos inteiros.
Tudo bem amassado,vai levedar + ou – 2 horas,em ambiente quente e escuro.
Estende-se e fazem-se 2 ou 3 cortes.
Fritar.
Experimenta com mel ! 😉
Beijo
José
26 de Novembro de 2013 às 11:18
Que delícia!
Obrigada!!!
Neste Natal já vou experimentar 🙂
e com mel!
25 de Novembro de 2013 às 23:36
Nota : levedar envolto em cobertor leve !
Fundamental !
26 de Novembro de 2013 às 2:37
A idéia é deliciosa 😉 e claro que confiamos absolutamente!
Uma das melhores coisas de que me lembro da minha infância é ter tido muito espaço para brincar despreocupadamente (sem carros, nem multidões, nem possíveis psicopatas…): na rua arborizada em frente de casa, no enorme recreio da escola, na praia, no campo…
26 de Novembro de 2013 às 11:19
Ter muito espaço (e tempo) é uma das grandes memórias da infância 😉
26 de Novembro de 2013 às 18:47
Acho que as desculpas serão aceites 🙂
Sonia
Taras e Manias
26 de Novembro de 2013 às 22:46
:- ) Estou a tentar redimir-me…
26 de Novembro de 2013 às 20:08
Participarei com imenso prazer. Então vamos lá.
Lembro-me que estava em sala de aula, tinha uns seis ou sete anos. Primeiro ano. E de repente escureceu. Ouvimos um forte trovão e todos gritaram. Eu não. A professora entrou em pânico. Era uma tempestade. Os ventos fortes agitavam as árvores no jardim ao lado da sala de aula. A professora reuniu todos numa espécie de abraço e foram para outra sala, juntar-se as outras crianças. Eu me desgarrei e corri para o pátio. Vi as nuvens negras cobrirem a escola. Parecia que a noite tinha chegado mais cedo. Estava tão satisfeita com aquela visão que não ouvia gritarem o meu nome para sair de lá. Estavam tão assustados e eu, encantadas. Era minha primeira tempestade. Não me lembro de ter visto outra. De repente, aconteceu o clarão. A paisagem ficou esbranquiçada. Cessou o vento, os trovões e os relâmpagos. Foi uma espécie de pausa que durou alguns segundos e, então um forte trovão varreu toda a cidade fazendo tudo estremecer e começou a chover. Eu abri os braços, fechei os olhos e senti aquelas gotas enormes caindo em minha pele. Mas alguém me agarrou e me levou para um lugar seguro. Fiquei emburrada. Cruzei os braços e bufei feito um boi bravo. Me chamaram de maluca e outras coisas mais. Nunca entendi porque as pessoas sentem medo das tempestades. As crianças tapavam os ouvidos. Os adultos rezavam e eu sorria, ainda hoje faço isso…
bacio
26 de Novembro de 2013 às 22:44
Que história!
Até me arrepiei…
Gosto de ver os relâmpagos, mas ao longe. Acho que sou um bocadinho como os meninos que tapavam os ouvidos, confesso.
Obrigada pela partilha 🙂
27 de Novembro de 2013 às 11:36
Adoro esse espirito ALDEIA.
Meu Avó é de uma Aldeia e tem lá casa… muitas vezes na infancia e adolescencia lá passei fins-de-semana, incrivel, adoro
Sónia
Taras e Manias
27 de Novembro de 2013 às 13:44
As memórias de infância na aldeia são também as minhas memórias mais felizes.
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