Um post sobre economia doméstica, imbuído do espírito deste livro.
Nos anos 70/80 todas as casas tinham uma iogurteira.
Por vários motivos: falta de tempo, excesso de oferta nos supermercados, prazos cada vez mais dilatados, capricho, vício do açúcar, presunção de modernidade… e comodismo, este simples electrodoméstico desapareceu, durante décadas, da minha vida.
É da minha Mãe e, agora, é usado quase todos os dias.

A Beatriz é a cozinheira:
1 litro de leite do dia Vigor (Gordo);
1 colher de sopa de leite em pó;
1 iogurte natural.
Mistura-se tudo muito bem e passam a noite na iogurteira.
Têm um sabor e uma consistência muito superiores aos de compra.
Outra preciosidade: da minha Avó Rosa.
A panela de pressão.
Gosto do nome, do tamanho e da forma.

Uso-a com pressão e como panela normal.
Depois da braseira e da escalfeta terem sido recuperadas, chegou a vez da salamandra.
O conforto da casa, com o calor do início dos tempos, é imbatível.
O lar e o fogo sempre estiveram ligados.
O “lar” é a pedra onde se acende o fogo.
O lar é onde está o calor no final do dia.

Outro hábito recente: Semear.
Alimentarmo-nos do que vemos nascer dá-nos tranquilidade e poder.
Nesta Primavera, vamos trazer as nossas sementinhas para Estremoz.
E ainda tenho um longo caminho a percorrer…
Um dia hei-de organizar-me e fazer o meu pão.
A receita fica aqui para eu não me esquecer.

A fotografia é da autora de um blog imperdível Panelas sem depressão.
Por cima do pão: a forma mais doce de aproveitar o excesso de fruta da estação.

Hábito da casa, muito anterior ao Frasco de Memórias.
Doce de morangos inteiros com baunilha.
♥
Eu ainda não fiz o pão do blog Panelas sem depressão… grande vergonha!
Mas vejam o pão da Joana e da Flor de Lima!
Que cheirinho!
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