Transcrevo, de memória, um excerto de uma entrevista:
Judite de Sousa: Mas vivemos numa democracia.
José Saramago: Acha que vivemos em democracia? Eu não. Sente-se representada por quem nos governa?
Judite de Sousa: …
José Saramago: Acha que os responsáveis políticos têm como objectivo a defesa dos interesses dos cidadãos do seu país?
Judite de Sousa: …
No dia em que vivermos numa Democracia, eu rejubilarei.
Para já, é demasiado triste e revoltante pensar quão longe estamos dos ideais de há quarenta anos.
Desejo, do fundo do coração, voltar a comemorar o 25 de Abril!
25 de Abril de 2014 às 21:25
Sempre que penso em político sinto cansaço. Das coisas. Das ações e reações. Sinto cansaço e penso no sentido da política e o pior é que só consigo pensar em politicagem… aff
bacio
25 de Abril de 2014 às 21:50
É isso mesmo; não é política; só politicagem 😦
25 de Abril de 2014 às 21:29
Ana,
Judite de Sousa: …
Judite de Sousa: …
😉
Viva o 25 de Abril !
Beijo,
José
25 de Abril de 2014 às 21:49
José,
Saramago foi a primeira pessoa (de que me lembro) a questionar a “democracia” em que vivemos.
Acho que a Judite de Sousa não estava a contar com isso e ficou sem resposta.
O valor do 25 de Abril é inquestionável; a triste situação do meu país é que me deixa sem alento…
Um abraço,
Ana
26 de Abril de 2014 às 18:27
são 40 anos a exigir muita reflexão; se pensarmos nos outros 48 que foram interrompidos por esta data emblemática. beijinhos 🙂
28 de Abril de 2014 às 12:49
Completamente verdade!
27 de Abril de 2014 às 10:50
Esses silêncios dizem muito. De facto do 25 de Abril nunca foi tão necessário como hoje. Fiquei chocada com alguns intervenções no parlamento e emocionada com as pessoas no Largo do Carmo. Não tenho receio de dizer, cheguei mesmo a chorar como uma criança, a emoção foi muito grande. Beijinhos
28 de Abril de 2014 às 11:57
Que bonito!
Infelizmente, parece que andamos todos já anestesiados e a encolher os ombros… e sobretudo com medo (o que nos imobiliza).
Um abraço!
27 de Abril de 2014 às 18:58
Bem, o meu chefe diz e bem… sobre o que se passa lá na empresa.
“Isto não é uma democracia”…e o resto?
Acho que há um descrédito geral nos nossos políticos. Esses deviam ter aulas cívicas! Porque se esqueceram de muita coisa.
28 de Abril de 2014 às 11:54
O problema é que Portugal está a ser visto como uma empresa… e isso é angustiante!