Só o título e as páginas iniciais do “ciclo de vida feliz” seriam suficientes para eu me identificar com Marc Estévez Casabosch e ler cada parágrafo deste livro com toda a atenção.


Mas com este livre aprendi muito.
A informação está com a profundidade q.b. de uma “Agricultura para totós”: ideal para o meu caso, mas com uma forte componente ideológica que eu subscrevo.
O “ciclo feliz” resume-se ao respeito pela terra e pelas plantas que nos oferecem folhas, flores e raízes.
Com os restos orgânicos destes manjares, satisfazemos as necessidades de duas galinhas ou construímos um compostor.
Com esta matéria (das galinhas ou do compostor), adubamos a terra que ficará pronta para acolher plantas fortes e saudáveis.
“A sustentabilidade em estado puro, em nossa casa!”
Numa horta ou num canteiro numa varanda.
Esqueçam a galinha, neste último caso…

Lembram-se dos tomates amarelos?
Dica 1
O acolchoamento: significa cobrir a superfície de cultivo com matéria orgânica; pode ser palha ou folhagem ou composto.
Oferecemos nutrientes e sombra à terra, evitamos a evaporação, melhoramos a estrutura da terra e controlamos a proliferação de ervas daninhas.
Ou seja, nada de manter a superfície da terra imaculada; devemos simular o húmus da floresta dos nossos sonhos, com muitas folhas no chão.
O que já está na minha lista de compras?
Um fardo de palha!
Dica 2
As fases da lua são importantes.
A minha Avó consultava sempre a lua antes de semear ou plantar.
Eu ainda estou em processo: semeio quando tenho tempo… mas a minha teimosia em semear na altura errada tem-me dado alguns desgostos.
Por outro lado, já tive excelentes resultados quando segui as indicações e semeei no período Crescente da Lua!
Próximo objectivo: consultar o Borda d´Água!
Dica 3
Todas as plantas têm os seus caprichos e precisam de alguma atenção.
Para mim e para o autor, passear pelo quintal e olhar para os progressos das sementeiras é um prazer terapêutico de final do dia, assim como providenciar algum cuidado a uma das plantinhas.

Dica 4
Qualquer pessoa pode ter uma mini horta, até numa floreira de uma janela sombria.
O livro explica-nos que plantas são mais resistentes e quais as mais delicadas; quais gostam de sol, sombra, solidão ou companhia,…
(Conseguem ver o acolchoamento de palha das alfaces?)

Dica 5
O compostor, que eu já comprei na Casa Agrícola, deve ficar protegido do sol directo e do vento forte.
Deve conter um equilíbrio entre resíduos ricos em nitrogénio (verdes): restos de verdura e cascas de fruta, relva do jardim e ervas,… e resíduos ricos em carbono (castanhos): folhas secas, palha, papel, serradura, …

Dica 6
Adoptar duas galinhas!
Para já passo esta sugestão: não simpatizo com aves; é mesmo outro reino!
Daqui a uns meses voltamos a falar…
Só esta fotografia é que me faz repensar esta minha aversão aos galináceos.

Dica 7
No final do livro, surgem muitos contactos e ideias para hortas urbanas, como o Minigarden de que gostei muito.
Dica 8
“A horta é o melhor pretexto para começar a agir com consciência ecológica […]
Reutilize caixas de ovos para fazer as semeaduras […]
Deixe que a imaginação o conduza a bom porto e desperte a criatividade de toda a família.
Esta é a herança mais valiosa que pode deixar aos seus filhos. […]
Inicie esta revolução silenciosa em favor da felicidade.”
Não preciso de dizer mais nada!
0.000000
0.000000
Gostar disto:
Gosto Carregando...