Quando é preciso reflectir, não há nada melhor do que entreter as mãos e libertar o espírito.
Está na altura de preparar o Inverno.
Os orégãos foram colhidos no monte e oferecidos pela Dona Tomásia.
Depois de secos, retiro-lhes os caules e arrumo-os em frascos para facilitar a utilização.
Este ano, estreei-me na manjerona: vive num vaso junto à porta do quintal: à sombra, mas aparentemente feliz.
Uso-a seca ou fresca, como na fotografia.
Não fazia ideia… e nem confirmo, nem desminto.
Uso-a para polvilhar lasanha, queijo fresco, courgette e beringela grelhadas,… com muita frequência.
A segurelha também entrou este ano na minha vida.
Andou todo o Verão a perfumar as jarras de casa, porque era a única verdura que eu conseguia encontrar nos canteiros.
Agora está seca e perfuma peixe assado no forno.
A Patrícia Vilela, uma das autoras do livro de referência cá de casa, ensinou-me:
“Outro aspecto a realçar nesta planta é o casamento a roçar o perfeito que estabelece no prato com leguminosas, incluindo o bónus de reduzir ou eliminar as probabilidades de flatulência, em caso de consumo excessivo dos traiçoeiros grãos.”
Para além disso, é extremamente tranquilizador sentir estes aromas nas mãos depois de manusear estas plantas.
24 de Outubro de 2014 às 21:55
Olá, Ana !
Agora achei-te graça !
Gostei bastante do teu post.
Manjerona, usada pelos irmãos nos mosteiros para evitar pensamentos carnais. ? 🙂
E a segurelha ?
Revista ” Horta em casa “,
Propriedades afrodisíacas ?
Histórico
O uso da segurelha remonta há mais de dois mil anos. Já era usada como tempero por gregos e romanos. Conhecida por seus poderes afrodisíacos, também era usada como anti-séptico no combate às pragas. De origem mediterrânea, foi levada pelos romanos para o Norte da Europa, de onde espalhou-se pelo mundo. É tema de vários poemas, de Virgílio a Shakespeare.
Nota/dica : experimenta colocar um pouco de segurelha, numa sopa de feijão verde ( no final ) !
Foi-me ensinado num restaurante em Monfortinho .
Resultado final extraordinário (sabor ) ,da restante temática grega /romana tb nem confirmo, nem desminto. 😉
Conclusão final : Manjerona + segurelha = nada a acrescentar ou diminuir !
Bom fim-de-semana !
Um beijo,
José
25 de Outubro de 2014 às 20:28
Olá, José!
Gostei de saber das propriedades da segurelha.
Nunca pensei em usá-la na sopa de feijão-verde: que dica excelente!
Conheço Monfortinho e já vivi em Idanha-a-Nova: aprendi muito sobre o uso das plantas aromáticas (e de muitas outras preciosidades usadas nas comunidades rurais que prezam as suas tradições).
Bom fim-de-semana!
Ana
25 de Outubro de 2014 às 20:52
Ana,
As melhoras da Beatriz !
Quando digo Monfortinho ,falo das Termas de Monfortinho ( Hotel Fonte Santa ) o paraíso na terra ! 😉
Adoro e todos os anos passo lá uns dias de férias em família.
Muitas melhoras !
José
25 de Outubro de 2014 às 21:13
Lembrei-me de Idanha, porque foi quando lá vivi que visitei as Termas algumas vezes.
E Penha Garcia e Monsanto.
São locais cheios de Paz.
Obrigada, José!
Hoje foi um dia vitorioso!
Um abraço!