Durante alguns anos não comi carne.
Por motivos nobres, outros circunstanciais, outros resultantes do hábito.
Depois, quando estava grávida de 7 meses, fui confrontada, num almoço de convívio, depois de horas de trabalho, com leitão e batatas fritas.
Comi.
Eu sei, não podia ser pior: leitão… um mamífero bebé que eu aboli da minha ementa há anos.
Em minha defesa:
tinha muita fome, daquelas fomes que só se sentem numa gravidez de 7 meses, quando até a perna da mesa parece apetitosa!
A partir daí, deixei de recusar carne, embora (quase) não a cozinhe nem a compre.
Agora, aos poucos, a aversão está a regressar.
Volto a alguns clássicos.
Legumes salteados com arroz integral de coentros
Arroz integral:
Cozinho como o arroz normal: apenas conto com mais 30 minutos de confecção e uma medida extra de água.
Legumes salteados:
Como o nome indica, são cogumelos, alho francês, courgette (e o que houver no frigorífico) salteados com alho, azeite, louro, pimenta e noz-moscada.
Às vezes, acrescento seitan e creme de arroz ou soja.
Para quem não resiste a carne, pode sempre saltear umas tirinhas de bacon; já foi sugerido cá em casa, mas sempre negado…
30 de Novembro de 2015 às 21:52
Que aspecto delicioso 🙂
Nunca cheguei a abolir totalmente a carne, tento e passo dias sem a comer e vou privilegiando as brancas às vermelhas assim como o peixe. Não é fácil fazer uma alimentação equilibrada sem ela o que resultou no meu caso em fadiga e falta de energia.
Recentemente experimentei o arroz integral e não resultou muito bem. Depois de mais de 45 minutos ao lume continuava com a casca rija, que no meu caso não me desagradou mas não ganhou fãs cá em casa 😉
Procurei na internet e encontrei a indicação que deve ser demolhado para facilitar a digestão e a cozedura. Costumas fazer isso?
1 de Dezembro de 2015 às 0:21
Olá Ana:
O arroz integral também não é dos visitantes mais apreciados cá em casa: é suportado de tempos a tempos…
Não costumo demolhá-lo, mas de facto facilita.
Como eu planifico pouco (devia, devia…), geralmente não o tenho demolhado quando me lembro de fazê-lo: opto por coloca-lo a cozer em primeiro lugar, antes de arranjar o resto da refeição. Pensando bem, pode chegar a cozer 1 hora.
Bem cozido, consegue enganar os mais incautos (que só o acham estranho!).
Beijinho!
Ana
1 de Dezembro de 2015 às 12:25
Estamos no mesmo clube quanto ao planeamento…devia, devia…mas 😉
Da próxima vez que fizer vou experimentar porque gostei muito do sabor, por isso tenho de encontrar uma forma de evangelizar a malta 😉
Obrigado pelas dicas! Beijinhos
30 de Novembro de 2015 às 22:57
Olá Ana,
Em pleno alentejo ?
Que desperdício! 🙂
Comecei logo a pensar numas costoletas de borrego , porco preto ,etc
Que fome !!!!
Aceito / respeito , mas acho que morria !
Beijo,
José
1 de Dezembro de 2015 às 0:22
Para que vejas ao que chego 😉
É uma opção difícil no Alentejo, é verdade…
Boa semana!
Beijinho!!
1 de Dezembro de 2015 às 10:52
Também estou como a Ana. Não aboli a carne, mas como mais vegetais , agora. E os cogumelos salteados são uma delícia.
Este prato está apetitoso.
Boa semana.
Um beijinho,
Mia
1 de Dezembro de 2015 às 12:13
Acho que podia come-los todos os dias!
Boa semana, Mia!
1 de Dezembro de 2015 às 13:37
Tem tão bom aspecto, Ana! Já te pedia um pratinho para o meu almoço! 😉 (e dizes tu que não sabes cozinhar, tss, tss). Beijinho