Acordar às 6:30h tem destruído a minha capacidade de leitura nocturna…
Tal como os cidadãos de A Máquina de fazer espanhóis, de valter hugo mãe, ando uma leitora não praticante.
“pudéssemos todos ser assim, convictos, sem orgulhos parvos, apenas a determinação de quem aceita ser daqui [Portugal] e edificar com essa raiz a sua vida. somos um país de cidadãos não praticantes. ainda somos um país de gente que se abstém. como os que dizem que são católicos mas não fazem nada do que um católico tem para fazer, não comungam, não rezam e não param de pecar, ó senhor silva, dizia-me o silva da europa […]
a ignorância é que nos pacifica. a paz está toda metida na ignorância, pronta para levar as pessoas à felicidade. e isto era a receita do regime. igualzinho. hoje podemos ver mas não há quem queira ver. temos um povo que compra o jornal para ler as futilidades, e compra ainda mais as revistas de alcoviteiras, e nem sequer entenderia notícias diferentes. isto não mudou assim tanto, caros amigos, apenas falta a vergonha, que antigamente havia vergonha, e agora devem estar a tirá-la dos dicionários.”
Há dias em que concordo com o silva da europa e, pelos vistos, a minha gatinha também!