Há 12 anos, a minha Avó, na sua frontalidade, informou-me de que eu “já não era menina de tranças”.
Ainda insisti e, durante a gravidez, fiz duas trancinhas, mas agora, anos passados, lembro-me da frase da minha Avó.
Só nas férias ou num fim-de-semana de auto-estima em alta, consigo entrançar-me.
Felizmente, há uma cabecita disponível e que é, justamente, “menina de tranças”.
O penteado de eleição é este; numa versão com elásticos coloridos e mais simplificada.
É fácil de fazer, mantém-se impecável e afasta a franja comprida dos olhos.
Agora falta fazer a versão de adulto.
Sabem onde arranjar elásticos transparentes?
As fotografias e a explicação do bem entrançar estão no blog Prosecco & Plaid.
O testemunho de outra avó:
“A minha avó dizia-me que, quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o cabelo; de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo. Havia que ter cuidado para que a tristeza não entrasse nos olhos, porque iria fazer com que chorassem, também não era bom deixar entrar a tristeza nos nossos lábios porque iria forçá-los a dizer coisas que não eram verdadeiras, que também não se metesse nas mãos porque se podia deixar tostar demais o café ou queimar a massa. Porque a tristeza gosta do sabor amargo.” Paola Klung.
18 de Outubro de 2016 às 15:20
Eu não sei dizer o motivo, mas nunca gostei de tranças. Meu cabelo não serve para esse fim, mas se o servisse, não o faria. rs
bacio
18 de Outubro de 2016 às 15:26
São demasiadas ideias à solta, Lunna: não dão para entrançar 😉
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