Momento educativo do dia:
-Fernão de Magalhães foi o primeiro homem que deu a volta ao mundo, de barco. Estás aqui a ver o globo… blabla… provou que a terra era redonda… blabla… rei de Castela… blabla… e…
-Mãe, mas quem foi a primeira mulher a dar a volta ao mundo?
-…?!…
A minha filha é mais feminista do que eu!
Fui pesquisar!
E agora, antes de grandes lições de História, tenho de preparar-me!
Descobri que a primeira mulher a fazer a primeira viagem de circum-navegação foi Jeanne Barret:
uma jovem de 26 anos, apaixonada por Botânica, entre 1766-69, acompanhou, disfarçada de rapaz, o seu amante Philibert Commerson, um famoso botânico, na primeira viagem de circum-navegação francesa.
Para além de ter infringido a lei francesa que proibia as mulheres de viajarem nas expedições,
de ter sobrevivido três anos a negar a sua identidade e sozinha entre tantos homens,
ter sofrido ao ser descoberta,
identificou e desenhou inúmeras espécies de plantas nunca antes vistas.
Claro que este trabalho científico nunca foi devidamente reconhecido, tal como o de muitas mulheres da História.
Fiquei com vontade de ler o livro desta incrivelmente corajosa mulher.
Continuei a pesquisa e encontrei Amélia Earhart, nascida a 1897, nos Estados Unidos da América.
Apesar de não ter concluído a viagem, no seu avião, morreu a tentar.
É a preferida da Beatriz!
Tenho de ver o filme.
Mais recentemente, Elspeth Beard fez esta mesma viagem de mota.
Mulheres-modelo que se superaram, num mundo de homens.
12 de Março de 2017 às 21:29
Olá Ana,
ao ler a tua “investigação”, ocorreu-me o título de um livro muito bonito e que deve ser inspirado nesses factos reais… https://www.wook.pt/livro/a-pintora-de-plantas-martin-davies/10996831
Um abraço,
Guida
13 de Março de 2017 às 14:44
Olá Guida,
deve ser, sim; também não conhecia esse tesouro!
Um abraço,
Ana
12 de Março de 2017 às 22:59
Nossa, eu teria dito direto que foi Amélia Earhart… adoro essa criatura maravilhosa. Li sobre ela quando tinha uns 12 anos e disse a minha mãe, quando crescer quero ser Amélia (ainda bem que isso isso em Gênova) e não em solo brasileiro, porque aqui, graças a uma música de um sambista, que dizia ‘Amélia que era mulher de verdade’ achariam que ao invés de aventureira, eu queria ser esposa de alguém. rá
bacio
13 de Março de 2017 às 14:42
A minha filha também ficou encantada com a história de Amelia, bem diferente da Amélia sambista!
É uma história incrível!
Bacio!
13 de Março de 2017 às 5:23
Amei🌹🌸👏
14 de Março de 2017 às 15:53
Olha só como sua filha está bem adiantada em relação a nós: para ela era tão óbvio ter uma mulher que tinha feito a mesma travessia, que ela só queria o nome, tinha certeza que alguma já tinha feito! E nós nos espantamos! O mundo mudou mesmo, que bom!!!!
Bjs
15 de Março de 2017 às 18:45
É mesmo isso, Rebeca!
É um excelente sinal, de facto 🙂
Um abraço!
17 de Março de 2017 às 22:11
Que interessante! Obrigada pela partilha 🙂
Bom fim de semana
17 de Março de 2017 às 22:46
Bom fim-de-semana!
❤