Esta é uma das mais bonitas músicas que ouvi nos últimos tempos: a letra, a melodia, os intérpretes (Tiago Nacarato e Salvador Sobral) e o vídeo (com a participação do pintor Tony Cassanelli).

Uma música que canta a maturidade no querer que eu gostaria de alcançar um dia.
Sentir amor sem posse, numa relação amorosa, talvez seja o ponto mais alto da evolução humana. Sobretudo para nós, latinos, que misturamos tudo com uma intensidade muitas vezes pouco saudável para as duas partes.
A solução não é o desapego: estar apenas pela metade com o outro-
mas é fundamental distinguir apego de posse.
É muito lúcida e madura esta letra de Tiago Nacarato: a ideia de deixar partir quem não que ficar e despedirmo-nos com o voto: se encontrares quem te faça melhor mulher (pessoa), aproveita para ser feliz!
Talvez um dia lá chegue.
Por enquanto ainda estou neste percurso árduo de resolver a cabeça na tentativa de ser melhor mulher, namorada, mãe, filha, irmã, amiga, professora,…
“Mesmo que eu queira mudar
De mim não consigo fugir
Sou feito do vento que sopra devagar
E do tempo que sobrar
Se o segredo for deixar partir
No sereno do areal
Antes que o apego se apegue ainda mais
Deixo ao tempo a solução
E se encontrares por aí
Quem te faça ser melhor mulher
Aproveita para ser feliz”
Letra e música: Tiago Nacarato

2 de Fevereiro de 2020 às 22:30
Tão bonito, Ana. Tentemos sempre ser melhores pessoas.
Beijinhos
3 de Fevereiro de 2020 às 16:36
É um percurso, mas havemos de nos aproximar desse ideal. Que a idade tenha isso de bom!
3 de Fevereiro de 2020 às 2:31
Ah, quão difícil é não apegar-se e ter a grandeza de querer que o outro seja feliz nem que seja com outra pessoa… Não me acredito tão evoluída assim, infelizmente 😉
Quem sabe algum dia…
3 de Fevereiro de 2020 às 16:35
Eu gostava de lá chegar um dia. .. Pelo menos, depois de um período de luto, que venha essa grandeza 🙂
5 de Fevereiro de 2020 às 4:17
Ah que bela canção e que delícia ouvir esse som lusitano, me deu saudades das conversas no campus. bacio
5 de Fevereiro de 2020 às 20:49
Agora, também voltei a Coimbra, Lunna 🙂