O Calendário do Advento que interessa é oferecido por Anabela Mota Ribeiro.
“Advento significa chegada. Essa chegada pressupõe uma espera e é uma promessa.
O Calendário do Advento anuncia, dia a dia, o aparecimento de um ser, de algo que se inicia.
Ou seja, uma vida nova, um nascer de novo.”
Gosto de recomeços (não tanto de balanços) e o meu recomeço, por excelência, começa agora e prolonga-se por Janeiro, o mês de Jano, o deus de todos os princípios.
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Aldina Duarte é a primeira entrevistada de Anabela Mota Ribeira e eu guardo para este novo ciclo algumas frases da sua autoria, acerca do maior exemplo de resistência e rebeldia da cultura ocidental, Jesus.
Que ideia revolucionária essa de olhar todos os seres humanos como iguais e dignos de bondade e compaixão!
2000 anos depois, ainda é extraordinária, mesmo dentro da cultura europeia!
“Ser-se de esquerda é parecido com ser-se cristão.
Eu não sou católica, mas sou devota do cristianismo.
Adoro toda a história de Jesus.
E acho que se se partir do Amor, vai-se sempre num caminho bom.”
Sucedem-se as entrevistas diárias, neste Calendário do Advento, com testemunhos e relatos de outros Natais, alguns mais mitificados, outros mais reais. Misturam-se os testemunhos com as minhas memórias dessa noite de entusiasmo, lareira, luzinhas, mas também de doces e rituais.
Gostei do Natal até ser jovem adulta.
Depois, por emancipação ou desencanto, aborreci-me.
Nada é estático e, como em todas as famílias, houve perdas… Felizmente, também fomos presenteados com duas meninas que devolveram toda a ternura ao Natal.
É agora a vez destas crianças viverem o Natal mais que perfeito, talvez mais despertas do que eu para as particuaridades e reformulações familiares.
Para os adultos, talvez seja mais premente reflectir nas palavras de Aldina Duarte.
Feliz Natal!
Bruno Barbey nasceu em Marrocos, mas ficou com dupla nacionalidade: francesa e suiça.
Fotografou durante 50 anos por todos os continentes e acreditou que a fotografia é “a linguagem que pode ser compreendida no mundo inteiro”.
Esteve em Portugal nos anos 60 e 90 e fotografou, em Óbidos, estas mulheres perfumadas.
27 de Dezembro de 2022 às 14:57
Pois eu, como Jano, gosto de olhar para trás e para a frente. Sem angústias. Sem exaltações. Sobretudo numa tentativa de olhar em paz o que foi e o que há de vir.
🍂🍃
30 de Dezembro de 2022 às 19:05
É mesmo esse o espírito! Uma 2023 muito Feliz!