Desde que me conheço que tenho tendência para o deslumbramento.
Com pessoas, músicas, livros, filmes, lugares, perfumes, sabores, …
Geralmente são amores que ficam para a vida e que eu vou revisitando.
Os dois últimos:
Com este livro tem sido a tal ponto que já sonhei com ele.
Disse mais ou menos estas frases no meu sonho:
Afonso Cruz tem uma imaginação tão prodigiosa que só consigo pensar na selva amazónica: luxuriante, livre e avassaladora. Páro a cada parágrafo para apreciar/reflectir acerca das imagens, ideias, personagens, situações incríveis que cria. Essa imaginação à solta faz-me lembrar alguns livros de Mário de Carvalho.
Mas em Afonso Cruz esse poder parece inesgotável. Cada situação narrada numa página já é suficientemente rica para criar um livro.
Não me lembro bem do que disse a seguir, mas não podia estar mais de acordo com o meu eu adormecido.
A imagem é do blog de Afonso Cruz.
Outro cup de foudre, agora musical: Youn Sun Nah
N.B. Os meus sonhos nem sempre são literários – geralmente saio de casa descalça ou tento, desesperadamente, usar o telemóvel sem me entender com o teclado; ou gritar sem me entender com o aparelho fonador…
Adormecer a Beatriz me com este livro teve ainda este resultado: elevou o nível dos locais por onde me passeio enquanto durmo.
Próxima missão: levar a Youn Sun Nah para as minhas deambulações nocturnas!