“Le souvenir est le parfum de l´âme” – (George Sand).


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Coup de foudre

Desde que me conheço que tenho tendência para o deslumbramento.

Com pessoas, músicas, livros, filmes, lugares, perfumes, sabores, …

Geralmente são amores que ficam para a vida e que eu vou revisitando.

Os dois últimos:

capa-kokoschka[1]

Com este livro tem sido a tal ponto que já sonhei com ele.

Disse mais ou menos estas frases no meu sonho:

Afonso Cruz tem uma imaginação tão prodigiosa que só consigo pensar na selva amazónica: luxuriante, livre e avassaladora. Páro a cada parágrafo para apreciar/reflectir acerca das imagens, ideias, personagens, situações incríveis que cria. Essa imaginação à solta faz-me lembrar alguns livros de Mário de Carvalho.

Mas em Afonso Cruz esse poder parece inesgotável. Cada situação narrada numa página já é suficientemente rica para criar um livro.

Não me lembro bem do que disse a seguir, mas não podia estar mais de acordo com o meu eu adormecido.

A imagem é do blog de Afonso Cruz.

Outro cup de foudre, agora musical: Youn Sun Nah

N.B. Os meus sonhos nem sempre são literários – geralmente saio de casa descalça ou tento, desesperadamente, usar o telemóvel sem me entender com o teclado; ou gritar sem me entender com o aparelho fonador…

Adormecer a Beatriz me com este livro teve ainda este resultado: elevou o nível dos locais por onde me passeio enquanto durmo.

Próxima missão: levar a Youn Sun Nah para as minhas deambulações  nocturnas!

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