Quando é preciso reflectir, não há nada melhor do que entreter as mãos e libertar o espírito.
Está na altura de preparar o Inverno.
Os orégãos foram colhidos no monte e oferecidos pela Dona Tomásia.
Depois de secos, retiro-lhes os caules e arrumo-os em frascos para facilitar a utilização.
Este ano, estreei-me na manjerona: vive num vaso junto à porta do quintal: à sombra, mas aparentemente feliz.
Uso-a seca ou fresca, como na fotografia.
Não fazia ideia… e nem confirmo, nem desminto.
Uso-a para polvilhar lasanha, queijo fresco, courgette e beringela grelhadas,… com muita frequência.
A segurelha também entrou este ano na minha vida.
Andou todo o Verão a perfumar as jarras de casa, porque era a única verdura que eu conseguia encontrar nos canteiros.
Agora está seca e perfuma peixe assado no forno.
A Patrícia Vilela, uma das autoras do livro de referência cá de casa, ensinou-me:
“Outro aspecto a realçar nesta planta é o casamento a roçar o perfeito que estabelece no prato com leguminosas, incluindo o bónus de reduzir ou eliminar as probabilidades de flatulência, em caso de consumo excessivo dos traiçoeiros grãos.”
Para além disso, é extremamente tranquilizador sentir estes aromas nas mãos depois de manusear estas plantas.