“Le souvenir est le parfum de l´âme” – (George Sand).


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Quando a mãe era pequena

Quando a mãe era pequena veio connosco da Biblioteca.

Tal como as personagens do livro, sentei a filha no colo, já na cama, e peguei no mote.

Quando a mãe era pequena capa

Pensando bem, nunca tinha falado muito da minha infância com a Beatriz… tão centrada que ando na infância dela… o que não significa que não pense na minha: mais ou menos conscientemente, quando tento reproduzir o que me fez bem ou evitar a todo o custo o que me fez mal.

Cada página é motivo de tantas perguntas por parte da Beatriz que é evidente que há uma grande curiosidade à volta da Mãe menina que já foi bebé. Foi há tanto tempo que quase me esqueci!

E este livro foi um bom reencontro.

Com a menina que não gostava de atender o telefone.

Quando a mãe era pequena telefone

Com a menina que gostava de escrever na máquina verde do Pai.

Quando a mãe era pequena máquina de escrever

Com os irmãos que adoravam o gira-discos mas que partiam as agulhas amiúde e se calavam, tão cúmplices como quando ficavam sossegados e sozinhos a ouvir os velhos LP´s.

Quando a mãe era pequena gira discos

Escrito por Joana Cabral e ilustrado por Margarida Teixeira.

Da editora Máquina de Voar.

Imperdível é também o blog da Joana Cabral, Menina Rapaz!