As crises empobrecem-nos:
a carteira, os sonhos e o espírito.
Observamos os outros e observamo-nos.
Regressamos e reencontramo-nos.
Estas fotografias são do tempo em que fazíamos viagens anuais.
São do tempo em que dizíamos:
-We have expensive taste, but no money.
Mas íamos e descobríamos mercados locais inesperados.
E roupa estendida na corda que nos recordava as nossas origens latinas.
Agora, todos percebemos que nunca viveremos fora da “crise” que inventaram para nós e que o melhor é ir vivendo e viajando!
As memórias das viagens talvez sejam mesmo a melhor herança que deixaremos aos nossos filhos!
Assim, retomámos, aos poucos, o bom hábito, apesar da crise (já não nomeada), para que não nos esvaziem os sonhos!