As expressões idiomáticas revelam a criatividade e vivacidade da língua.
O que dizer do pitoresco “armado ao pingarelho…” , “dar sainete” ou o educado “Quanto pagas, se não é indiscrição?”
Com a doentia tendência dos tempos actuais para a padronização, algumas das nossas maravilhosas pérolas estão a desaparecer.
Reencontrei duas na página de Instagram do site Comunidade Cultura e Arte.
Para além deste reencontro com o lado mais expressivo da nossa língua, há referências, nesta conta de Instagram, a pequenas grandes frases de escritores, realizadores, filósofos, intelectuais,…
Um bálsamo para a minha vista, cabeça e coração que não suportam mais o fel destilado noutras redes sociais.
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Surgem-me diariamente, no Instagram, autores como Saramago, com as suas reflexões tão verdadeiras e evidentes, mas tão ignoradas.
E até apareço eu, uma vez que este é o meu estado de espírito frequente, no final do dia.
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Nota: Um sainete era uma peça dramática de ópera espanhola, de um só acto, com música. Muitas vezes, era colocado no meio ou no final dos espectáculos. O estilo era vernáculo e era muito apreciado entre os séculos XVIII a XX. Mais uma razão, para não deixar o sainete sair da nossa vida!