“Mudamos tanto com a idade…”
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A minha prima costuma suspirar esta frase quando nos apercebemos das grandes mudanças que vão ocorrendo nas nossas vidas.
E são tantas…
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Eu amadureci tão tarde que só aos vinte é que comecei a gostar mesmo de poesia.
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E agora aos trinta (perto dos quarenta…) é que começo a gostar de ouvir fado… ao vivo (por enquanto).
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Camané e David-Mourão Ferreira.
Escada sem corrimão
É uma escada em caracol
e que não tem corrimão.
Vai a caminho do Sol
mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos,
mais estragados estão.
Nem sustos, nem sobressaltos
servem sequer de lição.
Quem tem medo não a sobe
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
o lastro do coração.
Sobe-se numa corrida.
Correm-se perigos em vão.
Adivinhaste: é a vida
a escada sem corrimão.
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♥
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Gosto muito de ser Portuguesa!
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Feliz 10 de Junho!
10 de Junho de 2014 às 15:00
Olá , Ana !
Esta senhora,sim !
Adoro !
Mesmo ! 🙂
Bom feriado !
Beijo,
José
10 de Junho de 2014 às 21:36
Vamos subindo a escada, José!
Sempre a caminho do Sol 😉
Um abraço!
Ana
11 de Junho de 2014 às 15:41
Só hoje é que abriu o vídeo da Ana Moura…
Andou desaparecida.
Gosto muito… e não só ao vivo 😉
11 de Junho de 2014 às 18:17
Ana,
Vê lá se consegues abrir este.
Este senhor , Sim !
Tb gostas ?
Bj
José
12 de Junho de 2014 às 21:25
José,
gosto muito!
Mas, para mim, é mais do que fadista 🙂
Vi-o também ao vivo… e vim fã!
Um abraço!
Ana
10 de Junho de 2014 às 15:49
Eu comecei a gostar de poesias logo na infância, mas até hoje ainda gosto. Mas as xícaras de chá é um gosto mais recente, o café… Enfim, algumas coisas eu ainda gosto. Mas o Fado? Bem, nem os quatro anos em Coimbra me fizeram tomar gosto pelo dito cujo, mas deve ser culpa da minha paixão pelo rock. rs
bacio
10 de Junho de 2014 às 21:35
Lunna, será que nos cruzámos em Coimbra?
Que bela surpresa!
Eu estudei na FLUC!
A professora Maria Aparecida Ribeiro apresentou-me alguns autores brasileiros!
Bacio!
Ana
10 de Junho de 2014 às 18:53
as mudanças às vezes deixam-nos perplexas pois pensávamos que “não senhor, comigo, duvido!”, e depois acontece. De fado aprecio mais a Ana Moura e a Carminho. eu, que nunca gostei de fado. já de poesia, sim, sempre! beijinho e feliz dia! 🙂
10 de Junho de 2014 às 21:33
🙂 Engolimos o: “Eu? Nunca!”.
Beijinhos
10 de Junho de 2014 às 19:29
Mudamos mesmo, aprendemos um bocado, mas o que mais me surpreende é como as coisas, de um modo geral, começam a se tornar mais simples. Sim, a gente começa a pesar só o que é importante mesmo, a gente abre mão de algumas certezas e resolve viver. Gosto de ficar e estar mais velha! Obrigada pelo carinho, Ana, dia desses voltarei lá no blog, ando com saudades também :). Beijo!
10 de Junho de 2014 às 21:32
Concordo, Helka, acho que vamos ganhando definição e profundidade.
E descomplicamos 🙂
Até breve!
Um abraço,
Ana
10 de Junho de 2014 às 21:37
Tão bonito. Confesso que também nunca fui muito dada ao fado, mas também sinto que com a idade, me tenho rendido a este género musical. Vamos mudando, muito às vezes, mas acho que é sinal de que continuamos a crescer. Beijinho
11 de Junho de 2014 às 17:08
Mesmo verdade 🙂